Entenda o impacto da redução no preço da gasolina anunciada pela Petrobras em postos de SC
A Petrobras anunciou na segunda-feira (2) uma redução nos preços de venda de gasolina A para as distribuidoras em 5,6%. A medida, que passou a valer nesta terça-feira (3), deve ser sentida nos postos de Santa Catarina e no bolso do consumidor.
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De acordo com o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis Minerais de Florianópolis (Sindópolis), Vicente Sant’anna Neto, conforme os revendedores repassem essa redução, é esperado um reflexo nos preços para os consumidores.
— O repasse cabe a cada revendedor. Alguns podem passar antes, outros no recebimento da carga com redução — detalha.
Vicente ainda destaca que a redução de R$ 0,17 no preço é na Gasolina “A”, vendida para a distribuidoras, que passará a ser comercializada, em média, por R$ 2,85 por litro.
Nos postos de combustíveis é vendida a Gasolina “C”, que é composta pela mistura de 73% de Gasolina “A” e 27% de Etanol Anidro, explica o representante do setor. O repasse para os postos fica na responsabilidade das companhias, afirma o dirigente.
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Apesar disso, pela composição do combustível vendido nas bombas, a redução por litro para os motoristas deve ficar abaixo do valor anunciado pela estatal nas distribuidoras, já que parte do valor final é composto pelo etanol anidro. A estimativa divulgada pela Petrobras é que a redução média nos postos do país seria de R$ 0,12.
Preços da gasolina em SC
O levantamento mais recente da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), referente ao período entre 25 e 31 de maio, apontou que o preço médio da gasolina comum na revenda em Santa Catarina é de R$ 6,51. O preço mínimo encontrado no Estado foi de R$ 5,74 e o mais elevado foi de R$ 6,79.
No país, o maior preço médio de revenda da gasolina na última semana foi registrado no Piauí, com R$ 5,81. Já o preço médio mais alto entre os estados brasileiros foi de R$ 7,72, no Acre.
Na capital catarinense, Florianópolis, o preço médio da gasolina é de R$ 6,76. O valor mais baixo encontrado na pesquisa foi de R$ 6,67 e o mais alto de R$ 6,79. Confira as capitais pesquisadas com a gasolina mais cara:
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- Rio Branco (AC): R$ 7,65
- Manaus (AM): R$ 7,09
- Porto Velho (RO): R$ 7,00
- Boa Vista (RR): R$ 6,95
- Curitiba (PR): R$ 6,95
- Florianópolis (SC): R$ 6,76
- Aracaju (SE): R$ 6,64
- Brasília (DF): R$ 6,64
- Palmas (TO): R$ 6,58
- Fortaleza (CE): R$ 6,47
O levantamento da ANP também trouxe os preços da gasolina em 12 cidades catarinenses. A capital Florianópolis tem a gasolina mais cara segundo a pesquisa mais recente, e é seguida de São José (R$ 6,75), Brusque (R$ 6,55), Blumenau (6,54), Caçador (R$ 6,47) e Criciúma (R$ 6,39). A cidade pesquisada com a gasolina mais em conta foi Mafra, onde o preço médio do litro do combustível foi de R$ 6,15.
Reajuste no valor de venda da gasolina
A Petrobras anunciou na segunda-feira que a partir desta terça reduzirá os preços de venda de gasolina A para as distribuidoras em 5,6%. Dessa forma, o preço passa a ser, em média, de R$ 2,85 por litro, uma redução de R$ 0,17. As informações são do O Globo.
Para os consumidores, o valor final é diferente, assim como o percentual de queda, pois no cálculo do preço final entram fatores como lucro das distribuidoras e impostos.
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Em maio, a Petrobras havia reduzido o preço do diesel em 4,66%, o terceiro corte no ano. Por isso, já havia uma expectativa de que o mesmo ocorresse com a gasolina.
Na semana passada, a presidente da Petrobras, Magda Chambriard, chegou a dizer que caso o valor no mercado internacional continuasse caindo, a estatal reduziria os preços dos combustíveis nas refinarias.
Segundo a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), a defasagem da gasolina vendida no Brasil em relação ao preço internacional está em 2%.
O petróleo do tipo Brent, referência no mercado internacional, subiu na segunda-feira (2). Por volta de 12h30min, o barril avançava 2,91%, a US$ 64,61, com a notícia de que os países da Opep +, organização que reúne nações exportadoras de petróleo e aliadas, vão elevar a produção menos que o esperado.
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A Opep+ informou que irá adicionar 411 mil barris por dia à produção a partir de julho.
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