Michel Temer agiu nos bastidores e garantiu novo território para o Brasil do tamanho da Alemanha
O Brasil oficializou a expansão de suas fronteiras marítimas com a aprovação da Organização das Nações Unidas (ONU) em 26 de março de 2025. A decisão permitiu ao país acrescentar 360 mil km² à sua plataforma continental na região norte, conhecida como Margem Equatorial. Essa área é comparável ao território da Alemanha e a inclusão subverte os antigos limites da Zona Econômica Exclusiva, anteriormente restrita a 200 milhas náuticas da costa.
Esta expansão é resultado de um processo de sete anos, iniciado com o pedido do Brasil em 2017, época em que Michel Temer era presidente do Brasil. O projeto teve apoio da Marinha e da Agência Nacional do Petróleo (ANP). A Comissão de Limites da Plataforma Continental (CLPC) é responsável por analisar e autorizar a ampliação da plataforma continental dos estados costeiros e, nesse caso, aprovou a inclusão da Margem Equatorial à jurisdição brasileira.
Ampliação e Potencial de Recursos
Com a nova delimitação, o Brasil tem agora a possibilidade de explorar recursos naturais na região ampliada. Bacias sedimentares ricas prometem descobertas importantes de petróleo e gás. A exploração, entretanto, ainda está concentrada nas áreas tradicionais, dentro das 200 milhas náuticas, tendo em vista que a área recém-adquirida carece de estudos mais aprofundados para determinar sua viabilidade econômica e ambiental.
O foco imediato está em zonas já conhecidas e operacionais, visto que a Petrobras já solicitou licenças ambientais para perfurações. Essa abordagem prudente é parte de uma estratégia para garantir a exploração sustentável e em conformidade com regulamentos ambientais vigentes.
Implicações Estratégicas e Futuras Perspectivas
Essa conquista faz parte de um plano abrangente do governo brasileiro para garantir e ampliar sua soberania marítima, em uma região chamada de “Amazônia Azul”. Este território marítimo tem importância econômica e geopolítica substancial para o país, permitindo acessar recursos valiosos no leito marinho e proteger a biodiversidade local.
Share this content:
Publicar comentário