ANP propõe três novos blocos de exploração no pré-sal da Bacia de Campos
Áreas classificadas como “de elevado potencial” podem ampliar produção nacional, que já responde por 79,8% do petróleo e gás do país
A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) aprovou estudos que sugerem a criação de três novos blocos exploratórios no pré-sal da Bacia de Campos, região responsável por 79,8% da produção nacional de petróleo e gás. Batizados de Calcita, Dolomita e Azurita, os blocos somam 6,2 mil km² e foram classificados como de “elevado potencial” pelo Projeto Calcita, iniciativa da ANP vinculada ao Ministério de Minas e Energia (MME). Os resultados serão encaminhados ao MME e ao Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) para possível inclusão em futuros leilões no regime de partilha.
A ANP ressalta que a produção efetiva dependerá de novos estudos pelas empresas vencedoras dos leilões, sem prazo definido para início de operações. Enquanto isso, a Federação Única dos Petroleiros (FUP) defende a manutenção do direito de preferência da Petrobras nas novas áreas, criticando projeto de lei em tramitação no Senado que pode alterar as regras atuais. O debate envolve ainda a disputa entre os regimes de partilha e concessão, com especialistas destacando o potencial estratégico do pré-sal para o desenvolvimento energético do país.
Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil
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