– Bahia Economica

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A Refinaria de Mataripe completa 75 anos e é preciso celebrar a importância histórica desse empreendimento, mas também os investimentos recentes que transformaram seu parque produtivo em outra refinaria, moderna e competitiva, e que hoje figura entre as três melhores refinarias da América Latina.

Desde 2021, a Acelen investiu mais de R$ 3 bilhões na modernização da planta, trazendo confiabilidade ao processo produtivo e elevando padrões de segurança, tecnologia, eficiência energética e gestão ambiental.

Assim, ao completar 75 anos, a Refinaria de Mataripe segue como um pilar da economia baiana, mas é outra refinaria, muito mais moderna e que, além de garantir segurança energética, investe em inovação, produtividade operacional e na redução do impacto socioambiental.

Atualmente, a refinaria opera quase em plena capacidade e, no 1º trimestre de 2025, superou 90% de utilização, com recordes na produção de diesel e querosene de aviação.

Os investimentos reduziram em mais de 60% as emissões de gases, cortaram o consumo de energia – economia suficiente para abastecer uma cidade do porte de Salvador – e diminuíram em 20% o consumo de água, reafirmando o compromisso ambiental da empresa. E há novos investimentos, tanto na refinaria quanto em outros projetos. A companhia vai, por exemplo, inaugurar nos próximos 60 dias um parque solar em João Dourado, no semiárido baiano, com capacidade de 161 megawatts, investimento de R$ 530 milhões.

Mas, na verdade, o objetivo da Acelen é maior e aponta para a implantação no Brasil e na Bahia de um grande projeto de transição energética. Em conversa com este colunista, o Vice-Presidente de Relações Institucionais e Comunicação da Acelen, Marcelo Lyra, diz isso claramente: “Além de modernizar a Refinaria de Mataripe, a Acelen pretende ser um player relevante no processo de transição energética brasileiro e conectar a economia nacional com o futuro”.

A implantação, na Bahia, de uma biorrefinaria junto à Refinaria de Mataripe, um investimento de US$ 3 bilhões, dos quais US$ 1 bilhão na construção da fábrica de combustíveis e outros US$ 2 bilhões no cultivo da macaúba, em 180 mil hectares de pastagens degradadas em Minas Gerais e na Bahia, já mostra o tamanho do projeto. Nesse sentido, Lyra destaca a inauguração, no final de agosto, do Acelen Agripark, Centro de Tecnologia e Inovação Agroindustrial, em Montes Claros, que se constituí num salto tecnológico,  já patenteado pela Acelen, com um parque genético e que, por meio de robôs, permitirá a produção de 10 milhões de mudas de macaúba, distribuídas entre Minas e Bahia.

Hoje, viveiros em Cachoeira e Mucugê já produzem 2 milhões de mudas, parte delas destinada a pequenos produtores baianos. Cerca de 20% das necessidades de macaúba da biorrefinaria serão supridas por pequenos produtores na Bahia e mil famílias serão beneficiadas. Estudo da Fundação Getúlio Vargas estima que essas famílias vão quintuplicar suas receitas e que o efeito econômico do projeto será de R$ 240 bilhões em 10 anos.

A Acelen já é um player de peso na economia brasileira e baiana. Responde por 14% do refino no Brasil, 40% no Nordeste e 80% na Bahia. Está entre as 30 maiores empresas nacionais e a Refinaria de Mataripe, a 2ª maior do país, divide com a Braskem o título de maior companhia com sede na Bahia. Além disso, é a 2ª maior exportadora baiana, responde por cerca de 18% do ICMS gerado, é um dos maiores empregadores do Estado e mantém forte atuação social.

Com a implantação da biorrefinaria, a Acelen se consolidará, como prevê Lyra, em um dos principais players da transição energética brasileira. E, junto com a Refinaria de Mataripe, será um pilar ainda mais forte da economia baiana.

UM FREIO NA ECONOMIA

A economia está dando claros sinais de forte desaceleração. A inflação vem caindo há três meses consecutivos. As expectativas inflacionárias, ainda que acima da meta, têm se reduzido gradativamente. E a taxa de câmbio está no menor nível dos últimos quinze meses, abaixo dos R$ 5,55 considerados estratégicos pelo BC. Ainda assim, o Comitê de Política Monetária manteve a taxa Selic em 15% ao ano.

Como a inflação caiu, a taxa de juros real ficou ainda maior, em torno de 10%. O desemprego segue baixo, mas deve crescer logo com a desaceleração econômica. É injustificável a decisão ortodoxa do Banco Central de não iniciar o ciclo de queda dos juros.

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