Discovery Sport é usado de luxo com sete lugares por preço de SUV compacto
Derivado do Range Rover Evoque, o Discovery Sport estreou no Salão de 2014 para substituir o Freelander 2 como Land Rover de entrada. Foi bem-sucedido, chegando a ser o importado mais vendido do país, com quase 400 unidades/mês.
Seu destaque era a terceira fila de assentos, mesmo tendo apenas 4,59 metros de comprimento: a configuração 5+2 foi possível graças à suspensão traseira multilink minimamente invasiva, que permitiu a instalação de dois (pequenos) bancos rebatíveis.
Do Evoque também veio o motor 2.0 turbo com 240 cv e 34,7 kgfm constantes entre 1.800 e 4.000 rpm. E câmbio automático ZF de 9 marchas, que trabalha em conjunto com o sistema Terrain Response, que ajusta a tração de acordo com o tipo de terreno.

Apresentada no final de 2015, a versão diesel disparou na preferência do público com o motor Ford Duratorq 2.2 com 190 cv e 43 kgfm. A nacionalização (2016) trouxe o motor diesel Ingenium de 2 litros, 180 cv e 43,9 kgfm (10 cv a menos e 1 kgfm a mais).
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A dica é jamais abrir mão da terceira fileira de bancos, opcional mais desejado. Independente do combustível, as versões são as mesmas. Menos sofisticada, a SE traz sete airbags, ar-condicionado bizona, multimídia, sensores crepuscular e de chuva, bancos de couro e tecido, piloto automático, controles eletrônicos de tração e frenagem e assistente de frenagem de emergência.
O teto solar é oferecido na versão intermediária HSE, que acrescenta faróis de led, rodas aro 19, bancos totalmente de couro (dianteiros com ajustes elétricos), sensor de estacionamento dianteiro, saída de ar-condicionado para os bancos traseiros e sistema de som com 11 alto-falantes.

A topo de linha HSE Luxury acrescenta faróis de xenônio, bancos com ajustes elétricos e memória (dianteiros climatizados), USB na segunda fileira e som Meridian com 17 alto-falantes.
No modelo 2018 os motores da família Ingenium passaram a equipar todas as versões. Movido a gasolina, o 2 litros com 240 cv e 35 kgfm a 1.750 rpm. A HSE ganhou duas opções: o de 180 cv e outro de 240 cv e 51 kgfm.
No final de 2018 o motor Ingenium de ciclo Otto tornou-se flexível: a potência de 240 cv foi mantida. O torque máximo caiu para 34,6 kgfm, mas chegando mais cedo, aos 1.250 rpm. Reestilizado, o modelo 2020 marcou a chegada da plataforma PTA.

Antes de fechar negócio, lembre-se que valores muito atraentes podem esconder armadilhas relacionadas a procedência e histórico de manutenções: como todo Land Rover, o Discovery Sport exige mão de obra qualificada e suas peças de reposição estão longe de ser acessíveis.
Problemas com o Discovery Sport
Turbocompressor (Ecoboost) – Queda na pressão é quase sempre causada por trincas no coletor de escapamento, que por sua vez é integrado à carcaça quente da turbina. Também pode haver falha na vedação da válvula de descarga.
Filtro DPF (Ford Duratorq) – A posição do filtro dificulta atingir a temperatura necessária para uma regeneração eficaz. Tal situação leva a ciclos de regeneração falhos, que resultam em excesso de combustível, que contamina o óleo lubrificante.
Corrente de comando (Ingenium) – Ruídos na partida a frio e perda de potência são indícios de desgaste da corrente de comando e suas guias, agravado pela contaminação do lubrificante ou troca fora do prazo determinado pelo fabricante.
Injeção direta (todos) – O aumento no percentual de etanol pode comprometer a vida útil da bomba de alta pressão e dos injetores em razão da maior absorção de água, de suas características corrosivas e da presença de impurezas.
Recall – Os chassis com final GT200028 a HH651054 (modelos 2015 a 2017) foram convocados para substituição dos deflagradores dos airbags dianteiros. Consulte o chassi com a rede autorizada.
A voz do dono
Nome: Maria Paula Barbosa
Idade: 47 anos
Profissão: empresária
Cidade: Curitiba (PR)
O que eu adoro:
“A Land Rover não perdeu sua essência: o interior tem uma atmosfera requintada, com pitadas de Range Rover. Seu tamanho é ideal para vagas de apartamento: conforto e praticidade perfeitos para o dia a dia.”
O que eu odeio:
“A terceira fileira leva apenas crianças ou adultos em trajetos curtos. A abertura automática do porta-malas faz falta. A nova composição do diesel aumentou os gastos com manutenção: hoje teria a versão flex.
Preço médio dos Discovery usados*
| Modelo | 2015 | 2016 | 2017 | 2018 | 2019 |
| SE 2.0 T SI4 | R$ 89.578 | R$ 100.290 | R$ 112.128 | R$ 116.983 | R$ 131.691 |
| HSE 2.0 T SI4 | R$ 101.523 | R$ 105.663 | R$ 115.919 | R$ 127.341 | R$ 140.709 |
| HSE Luxury 2.0 T SI4 | R$ 102.311 | R$ 109.039 | R$ 122.302 | R$ 139.151 | R$ 142.630 |
| SE 2.2 4X4 Diesel | R$ 109.293 | – | – | – | |
| HSE 2.2 4X4 Diesel | – | R$ 113.751 | R$ 122.572 | – | – |
| HSE Luxury 2.2 4X4 Diesel | R$ 113.492 | R$ 116.330 | R$ 127.686 | – | – |
| HSE 2.0 4X4 Diesel | – | R$ 110.779 | R$ 116.174 | R$ 129.551 | R$ 141.874 |
| HSE Luxury 2.0 4X4 Diesel | – | – | R$ 122.964 | – | – |
*Valores calculados pela Fipe Brasil para a compra pelo particular, coletados em dezembro de 2025
Preço das peças do Discovery

Nós dissemos:

Janeiro de 2015 (QR 665) – “Mas o compromisso entre estabilidade e conforto foi bem afinado, pois o utilitário se revelou ágil e eficiente numa sequência de curvas em ziguezague, com uma estabilidade que lembra mais um hatch que um SUV. E sempre conservando bons níveis de conforto para toda a família. A direção é bem rápida e precisa e tem boa capacidade de se comunicar com o piso, porém o que mais agrada é o ótimo isolamento acústico.”
Pense também em um…

Volvo XC60 – A versão híbrida T8 tem motor 2.0 de 320 cv com turbo e compressor, auxiliado por um motor elétrico de 87 cv. Vai de 0 a 100 km/h em 5,9 s e faz 18,8 km/l na cidade e 16,8 km/l na estrada. Por ser um híbrido plug-in, pode ser carregado em uma tomada. Movida a diesel, a D5 tem um motor 2.0 com dois turbos: são 235 cv e 48,9 kgfm para ir de 0 a 100 km/h em 8,8 s, com médias de 10,8 km/l na cidade e 13,9 km/l na estrada.
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