Não entender Margem Equatorial é “crime de lesa-pátria”

Não entender Margem Equatorial é "crime de lesa-pátria"

Ministro de Minas e Energia afirma ter certeza que o Ibama irá liberar pesquisas na região e que “o mundo demanda petróleo”

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD) voltou a falar nesta 2ª feira (17.mar.2025) que o Brasil não deixará de explorar petróleo na Margem Equatorial quando possível porque “enquanto o mundo demanda petróleo, se o Brasil não ofertar, a Arábia Saudita e os americanos vão ofertar”. Ele disse que é um “realista esperançoso”.

Silveira afirmou que a discussão não é sobre exploração, mas sim sobre conhecer as potencialidades da Margem. Somente após essa fase, o ministério avaliará a viabilidade da exploração. O ministro disse confiar na experiência da Petrobras, que opera plataformas no Rio de Janeiro sem registros de acidentes com impacto ambiental significativo.

O Ministério de Minas e Energia já solicitou duas reuniões com o presidente do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), Rodrigo Agostinho, e ainda não teve resposta, segundo o ministro.

Silveira disse que tem muita “paciência”, porque tem “certeza” que o Ibama vai conceder a licença para que o Brasil possa decidir sobre a exploração da Margem Equatorial. Para o ministro, seria um “crime de lesa-pátria” não permitir que os brasileiros conheçam as potencialidades da região.

Sobre os desentendimentos em relação à exploração, ele disse que foi uma “infelicidade” da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) chamar a bacia petrolífera da Margem Equatorial brasileira, localizada no extremo noroeste do país, de Foz Amazônica. O ministro afirmou que a região está “longe” da costa do Amazonas e o nome gera desentendimentos. “Está a 200 km do litoral e 500 km da foz”.

O ministro participou do evento “Combustível do Futuro: Rumo ao E30 e à Autossuficiência da Gasolina” para o lançamento dos estudos para elevação da mistura obrigatória de etanol anidro na gasolina comum para 30%.


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Este texto foi produzido pelo trainee de jornalismo João Paulo Caires, sob a coordenação do editor Augusto Leite.

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