Petrobrás descobre mais petróleo no pré-sal da Bacia de Santos!
Boa notícia para o litoral norte: Petrobrás anuncia nova descoberta de petróleo no pré-sal, reforçando potencial e impacto nos royalties
A descoberta de petróleo no pré-sal da Bacia de Santos, anunciada pela Petrobrás na sexta-feira (9), representa mais um avanço estratégico na exploração de hidrocarbonetos em águas ultraprofundas no Brasil. A nova jazida foi localizada no bloco de Aram, a 248 quilômetros da cidade de Santos, em uma lâmina d’água de 1.952 metros, e o óleo encontrado foi classificado como “de excelente qualidade e sem contaminantes”.
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A boa notícia chega em um momento de otimismo, principalmente para os municípios do Litoral Norte Paulista, que recebem repasses significativos de royalties da produção de petróleo. Em 2024, essas cidades foram beneficiadas com cerca de R$ 750 milhões em recursos oriundos da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Somente São Sebastião recebeu R$ 341,11 milhões; Ilhabela, R$ 279,11 milhões; Caraguatatuba, R$ 111,32 milhões; e Ubatuba, R$ 6,5 milhões.
Essa é a segunda descoberta no bloco Aram, sob responsabilidade da Petrobrás em parceria com a estatal chinesa CNPC (China National Petroleum Corporation). A Petrobrás detém 80% da operação, e a CNPC os 20% restantes, num regime de partilha gerenciado pela PPSA (Pré-Sal Petróleo S.A). O primeiro poço do bloco — identificado como 4-BRSA-1395-SPS — revelou petróleo em março deste ano, a 1.759 metros de profundidade.
Segundo a estatal, o poço agora identificado (3-BRSA-1396D-SPS) faz parte do Plano de Avaliação da Descoberta (PAD), com validade até 2027. Estão previstas análises laboratoriais para caracterização dos fluidos e das condições dos reservatórios, além da perfuração de mais dois poços na região.
Com produção nacional em alta, a ANP informou que o Brasil alcançou, em 2024, uma média de 4,322 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boe/d), dos quais 3,358 milhões são de petróleo. Destaca-se que 78% dessa produção vieram do pré-sal, confirmando a relevância da camada para a matriz energética brasileira. O campo de Búzios, no Rio de Janeiro — o maior em águas ultraprofundas do mundo — ultrapassou, em março, a marca histórica de 1 bilhão de barris produzidos desde o início da operação em 2015.
“A segunda descoberta no mesmo bloco reforça o excelente resultado que estamos obtendo. Além do Aram, tivemos descobertas em Brava e em Búzios neste ano. Estamos investindo fortemente na busca por novas reservas”, destacou a Petrobrás em nota oficial.
A descoberta de petróleo no pré-sal é, portanto, mais que um feito técnico. Ela representa desenvolvimento econômico, avanço científico e novas oportunidades de arrecadação e investimento público para regiões costeiras e produtoras.
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