Projeções para o setor de petróleo, gás e combustíveis

Relatório do Banco Safra apresenta as conclusões do J. Safra Rio Energy Day 2024, com empresas do setor de petróleo, distribuição de gás e combustíveis:

Brava Energia (BRAV3; Compra; PA R$ 35)

Principais discussões durante as reuniões com a Brava Energia centraram-se nas perspectivas de produção dos campos Papa Terra e Atlanta e no potencial parceria com a PetroReconcavo envolvendo ativos midstream de gás. A produção de Papa Terra deverá ser retomada no final de dezembro, com produção de 6 poços projetada para atingir ~14k bbl/d. Até fevereiro, a produção deverá aumentar para aproximadamente ~20k bbl/d após a conclusão do workover do poço PPT-51. A venda de uma participação minoritária no campo Papa Terra no futuro é uma possibilidade, embora não pareça que conversas estejam em andamento. Em relação ao processo arbitral com a NTE relacionado ao confisco, uma decisão final é esperada dentro de aproximadamente 18 meses. Em Atlanta, a produção através do novo FPSO está prevista para começar em janeiro. Nas próximas semanas, a empresa pretende submeter à Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP) a prova de que os requisitos finais foram atendidos.

A produção inicial deverá começar com 2 poços, entregando uma produção combinada esperada de 20–25 mil barris/dia. Em fevereiro/março, espera-se que 2 poços adicionais entrem em operação, contribuindo com outros 10 mil a 15 mil barris/dia. Até junho, mais 2 poços estão previstos para iniciar a produção, adicionando 5 mil a 10 mil barril/d. A produção estabilizada em Atlanta deverá atingir aproximadamente 40 mil barris/dia em 2025. Sobre uma potencial parceria com a PetroReconcavo envolvendo o processamento de gás natural da unidade de Guamaré, não se espera uma decisão final este ano. Além disso, a Brava decidiu cessar a sua procura ativa de um parceiro operacional para os seus ativos de midstream.

Vibra Energia (VBBR3; Compra; PA R$ 35)

As discussões com a Vibra Energia ficaram em torno das seguintes áreas-chave:

  • (i) perspectivas para o 4T24;
  • (ii) estratégia de participação de mercado; e
  • (iii) Comerc.

Espera-se que as margens no 4T24 sejam impactadas por uma combinação de maior disponibilidade de produtos e preços mais elevados do biodiesel. A demanda de outubro foi afetada por atrasos no início da safra, fazendo com que as margens comerciais de outubro fossem as mais baixas do trimestre. Embora se projete que as margens recuperem nos meses subsequentes, a recuperação dificilmente compensará totalmente o fraco desempenho de outubro. É digno de nota que a Vibra não prevê impactos no resultado do 4T24 decorrentes de ganhos/perdas de estoques ou atividades de hedge. Em relação à participação de mercado, a Vibra estima seu market share consolidado em torno de 24% e pretende chegar a 30% sem comprometer margens, através da adição de novos postos à sua rede, clientes B2B e a redução de práticas concorrenciais desleais. Em relação à Comerc, a expectativa é que a transação seja concluída até janeiro. Inicialmente, a gestão se concentrará na extração de sinergias de três áreas principais: impostos, gestão de passivos e eficiências em despesas gerais, administrativas e com vendas.

Embora a fusão aumente a alavancagem, a Vibra considera isso administrável, dado as opções de adiar partes do investimento de expansão de 2025, se necessário. Além disso, com poucas necessidades de investimentos previstos para 2026, espera-se que a Comerc gere um bom fluxo de caixa livre, permitindo uma rápida desalavancagem.

Petrobras (PETR4; Compra; PA R$ 48)

Durante reuniões com a Petrobras, as principais mensagens do plano de negócios 2025–2029 foram enfatizadas. As discussões centraram-se nos seguintes temas principais:

  • (i) estrutura de capital, incluindo as decisões de redução do limite de saldo mínimo de caixa e o aumento o teto da dívida bruta, deixando espaço para a continuidade de pagamentos de dividendos extraordinários;
  • (ii) perspectivas de produção;
  • (iii) Cronograma de start-up de FPSOs e agenda de arrendamento em andamento futuro, que apoiam a tendência de produção esperada, bem como o impacto destas novas plataformas sobre endividamento; e
  • (iv) a justificativa estratégica para a entrada no mercado de fertilizantes, que inclui a proximidade dos mercados consumidores e a disponibilidade de matéria-prima.

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