TotalEnergies Quer Fim da “Força Maior”, NGC Videsh Prevê Arranque do Megaprojecto Até 2028 e BAD Aprova Novo Financiamento • Diário Económico

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O sector energético conheceu, esta semana, uma série de desenvolvimentos relevantes que reforçam a sua posição como motor do crescimento nacional. A semana foi marcada pelos anúncios da retoma iminente do projecto de gás natural liquefeito (GNL) liderado pela TotalEnergies, novos financiamentos para infra-estruturas eléctricas e decisões estratégicas por parte de actores internacionais, que constituem sinais claros de confiança no futuro energético do País.

TotalEnergies prepara fim da “força maior” e retoma da Área 1

Na terça-feira, 20 de Maio, a multinacional francesa TotalEnergies revelou a sua intenção de solicitar ao Governo a suspensão da declaração de “força maior”, decretada em 2021 na sequência dos ataques armados em Cabo Delgado, que forçaram a interrupção do megaprojecto de GNL da Área 1 da Bacia do Rovuma.

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Com um investimento global estimado em 20 mil milhões de dólares (1,28 bilião de meticais), o projecto foi interrompido após os ataques à vila de Palma. Segundo Patrick Pouyanné, presidente executivo da TotalEnergies, a melhoria da situação de segurança permite agora planear o reatamento das actividades até meados do próximo Verão, dependendo da autorização oficial do Governo.

A reprogramação dos financiamentos, dependente de agências de crédito à exportação do Reino Unido e dos Países Baixos, poderá fazer com que a conclusão do projecto seja adiada para entre 2029 e 2030, embora o plano inicial apontasse para 2027.

ONGC Videsh antecipa produção de GNL até 2028

Na mesma semana, a ONGC Videsh, braço internacional da petrolífera estatal indiana ONGC, informou que pretende iniciar a produção de GNL na Área 1 até ao final de 2027 ou início de 2028. O investimento global, à semelhança do da TotalEnergies, está avaliado em 20 mil milhões de dólares (1,28 bilião de meticais).

Com um investimento global estimado em 20 mil milhões de dólares (1,28 biliões de meticais), o projecto foi interrompido após os ataques à vila de Palma. Segundo Patrick Pouyanné, presidente executivo da TotalEnergies, a melhoria da situação de segurança permite agora planear o reatamento das actividades até meados do próximo Verão, dependendo da autorização oficial do Governo.

De acordo com declarações do director executivo Rajarshi Gupta, proferidas numa conferência com analistas, os trabalhos preparatórios já estão em curso e a retirada do estado de “força maior” é considerada iminente, o que permitirá a retoma plena das operações.

A empresa indiana, que detém 10% de participação no consórcio, reforçou a sua presença no País com um investimento adicional de 180 milhões de dólares (11,5 mil milhões de meticais) na Beas Rovuma Energy Mozambique Limited (BREML), detida em 60% pela ONGC Videsh e em 40% pela OIL India Limited.

O projecto da Área 1 é visto como um dos pilares para a transformação de Moçambique num dos principais exportadores de GNL a nível mundial.

ONGC Videsh, braço internacional da petrolífera estatal indiana ONGC, informou que pretende iniciar a produção de GNL na Área 1 até ao final de 2027 ou início de 2028. O investimento global, à semelhança do da TotalEnergies, está avaliado em 20 mil milhões de dólares (1,28 bilião de meticais).

BAD aprova financiamento para nova linha de transmissão eléctrica

Ainda no domínio da energia, o Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) aprovou, no dia 21 de Maio, um financiamento de 43,6 milhões de dólares (2,79 mil milhões de meticais) para a construção de uma nova linha de transmissão eléctrica no Sudoeste do País.

O projecto prevê uma linha de 43 quilómetros, com capacidade para transmitir até 332 gigawatts-hora por ano de energia eólica proveniente da futura central de Namaacha, que terá uma capacidade instalada de 120 megawatts.

Segundo o BAD, o financiamento divide-se entre 33,2 milhões de dólares (2,12 mil milhões de meticais) do Fundo Africano de Desenvolvimento e 10,4 milhões de dólares (aproximadamente 665 milhões de meticais) da Janela de Acção Climática. O Governo também participará financeiramente no projecto.

O Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) aprovou, no dia 21 de Maio, um financiamento de 43,6 milhões de dólares (2,79 mil milhões de meticais) para a construção de uma nova linha de transmissão eléctrica no Sudoeste do País.

“Este projecto representa um passo importante na transição de Moçambique para um sistema energético mais limpo e sustentável”, afirmou Kevin Kariuki, vice-presidente do BAD para Energia, Clima e Crescimento Verde.

Sasol reduz investimento climático, mas mantém objectivos

Por fim, a sul-africana Sasol, uma das maiores empresas de energia e produtos químicos da região, anunciou uma redução de 70% no seu investimento climático até 2030. Apesar do corte, a empresa mantém o compromisso de reduzir as suas emissões em 30% no mesmo período.

A revisão do plano reduz o investimento para um intervalo entre 4 e 7 mil milhões de rands sul-africanos (13,5 mil milhões a 23,6 mil milhões de meticais), face à proposta inicial de 15 a 25 mil milhões de rands (50,5 mil milhões a 84,2 mil milhões de meticais).

A sul-africana Sasol, uma das maiores empresas de energia e produtos químicos da região, anunciou uma redução de 70% no seu investimento climático até 2030. Apesar do corte, a empresa mantém o compromisso de reduzir as suas emissões em 30% no mesmo período.

A decisão com maior impacto para Moçambique prende-se com a rejeição oficial da utilização de gás natural liquefeito (GNL) como substituto ao gás natural importado. A empresa considera que os custos logísticos não justificam a sua adopção neste momento, embora mantenha o interesse estratégico na importação de GNL para abastecer as províncias sul-africanas de Gauteng e KwaZulu-Natal, dependentes do gás moçambicano.

O actual contrato de fornecimento com Moçambique expira em 2028, aumentando a pressão sobre soluções alternativas para garantir a segurança energética da região.

Texto: Nário Sixpene

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