Parlamento israelense aprova moção de anexação da Cisjordânia

Parlamento israelense aprova moção de anexação da Cisjordânia



O Parlamento israelense aprovou nesta quarta-feira (23/07) uma moção não vinculante que defende a anexação da Cisjordânia por parte de Tel Aviv.

A proposta foi apresentada pelo parlamentar Simcha Rothman, membro do Partido Sionista Religioso, e aprovada com 71 votos a favor e 13 contra.

Segundo o diário Times of Israel, o presidente do Legislativo israelense, Amir Ohana, celebrou o resultado da votação dizendo que “a terra de Israel pertence ao povo de Israel […] os judeus não podem ser considerados ‘ocupantes’ de sua própria terra ancestral”.



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O texto da moção afirma que “a Judeia, a Samaria e o Vale do Jordão são partes inseparáveis da pátria histórica do povo judeu”.

“Esta medida deixaria claro para o mundo que Israel não aceitará soluções que envolvam concessões territoriais perigosas e que está comprometido com seu futuro como um Estado judeu seguro”, argumenta Rothman, no texto da moção.

Moção aprovada com 71 votos a favor foi apresentada pelo Partido Sionista Religioso
Knesset

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Possíveis consequências

A moção aprovada não é vinculante, portanto, não tem implicações práticas imediatas. Porém, alguns meios de imprensa, incluindo o próprio diário Times of Israel, consideram que ela “poderia abrir caminho para uma mudança no status legal da região”.

O Middle East Monitor, por sua vez, considera que a iniciativa do Partido Sionista Religioso “faz parte de um esforço mais amplo da direita israelense para promover a anexação gradual do território palestino”.

Rejeição da Palestina

Horas depois da aprovação do texto, o Ministério das Relações Exteriores da Autoridade Nacional Palestina (ANP) divulgou um comunicado repudiando a decisão israelense.

“Essas medidas coloniais reforçam o sistema de apartheid em nosso território e refletem um flagrante desrespeito às resoluções da Organização das Nações Unidas (ONU) e ao parecer consultivo da Corte Internacional de Justiça (CIJ)”, afirmou a ANP, que administra o território da Cisjordânia – não a Faixa de Gaza que até o início do atual genocídio, em 7 de outubro de 2023, era controlada pelo Hamas.

A nota palestina também adverte que Tel Aviv segue autorizando a expansão dos assentamentos de colonos israelenses na Cisjordânia.

Com informações de Times of Israel e Middle East Monitor.

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