BC descarta aumento nos preços da gasolina e gás – Jornal do Commercio

Os riscos de uma desaceleração mundial estão mais evidentes e a atual situação norte-americana pode gerar novas elevações da inadimplência, com impacto sobre a atividade econômica global.
A avaliação é do Copom (Comitê de Política Mone-tária) do Banco Central, que atribui ainda ao preço das commodities a elevação das pressões inflacionárias. “A desaceleração da economia dos Estados Unidos, as flutuações nos mercados financeiros e de capitais e os efeitos dos desdobramentos dos preços das commodities elevaram os riscos de retração na economia mundial’’, diz a ata da última reunião do Copom.
Para o Copom, a atual situação econômica dos Estados Unidos pode gerar novas inadimplências junto às instituições financeiras do país, o que terá como conseqüência uma maior restrição ao crédito e o enfraquecimento da atividade econômica.
Na avaliação do colegiado, houve uma desaceleração na economia norte-americana no final de 2007 e há indicações de uma contração na produção no primeiro trimestre deste ano.
O Copom ressaltou ainda que o aumento do preço das commodities nesse início do ano, em particular do petróleo, determinaram uma piora na inflação, o que impede que os bancos centrais façam reduções de juros para enfrentar a crise financeira.
“Os índices inflacionários não demonstraram qualquer arrefecimento que dê aos bancos centrais mais espaço de manobra para efetuar o afrouxamento monetário necessário para enfrentar o agravamento da crise financeira e de suas repercussões sobre a economia real.’’
O Copom (Comitê de Política Monetária) decidiu, na semana passada, manter a taxa básica de juros em 11,25% ao ano. Foi a quarta manutenção consecutiva.
Apesar de um cenário mais pessimista em relação à economia mundial, o Copom avalia o balanço de pagamentos brasileiros -que representa todas as operações do Brasil com o exterior- não irá apresentar riscos para a trajetória de inflação, embora admita que uma desaceleração mundial terá efeitos diferentes na atividade econômica do país.
Os fatores positivos seriam a redução das exportações, o que significaria maior capacidade de atender a demanda interna, e a redução do preços de algumas commodities, o que teria um efeito sobre os preços.
Por outro lado, o Copom lembra que a desaceleração de “economias maduras’’ faz aumentar a aversão ao risco, reduzindo a procura por ativos brasileiros, e a redução das exportações também causaria o mesmo efeito sobre esses preços.

Aquecimento da economia

Os sinais de aquecimento da economia e a elevação das expectativas de inflação levaram os diretores do Banco Central a estudar um ajuste na taxa básica de juros. Esse ajuste iria colaborar para que as projeções inflacionárias para este ano e para 2009 ficassem dentro da trajetória de metas.
“Nesse contexto, o Comitê discutiu a opção de realizar, neste momento, um ajuste na taxa básica de juros. Um ajuste da taxa básica de juros contribuiria para reforçar a ancoragem das expectativas, não apenas para 2008, mas também no médio prazo, e para reduzir o descompasso entre as trajetórias da demanda e oferta agregadas. Entretanto, prevaleceu o entendimento de que, neste momento, o balanço dos riscos para a trajetória prospectiva central da inflação justificaria a manutenção da taxa básica em seu patamar atual”, relata a ata do Copom.
O Comitê de Política Monetária decidiu, na semana passada, manter a taxa básica de juros em 11,25% ao ano. Foi a quarta manutenção consecutiva.

Reajuste da gasolina e do gás é descartado neste ano

A cotação do barril do petróleo ultrapassou os US$ 110 e está no patamar mais elevado da história. Ainda assim, o Banco Central avalia que os preços da gasolina e do gás de cozinha (bujão) não sofrerão aumentos no decorrer do ano. O cenário já contempla as incertezas em relação ao preço dessa commodity.
“Cabe assinalar, entretanto, que, independentemente do comportamento dos preços domésticos da gasolina, deve-se reconhecer que a elevação co

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