Decisão judicial obriga Prefeitura de João Câmara fiscalizar acessibilidade em todas as construções do município

Decisão judicial obriga Prefeitura de João Câmara fiscalizar acessibilidade em todas as construções do município

Foto: reprodução/blog do jasão

A Justiça determinou que o Município de João Câmara adote, de forma imediata e eficaz, medidas para garantir o cumprimento das normas de acessibilidade em construções públicas e privadas de uso coletivo.

A decisão é resultado de uma Ação Civil Pública ajuizada pelo Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN), por meio da 2ª Promotoria de Justiça da comarca, e foi proferida pelo juiz Rainel Batista Pereira Filho, da 2ª Vara da Comarca local.

De acordo com a decisão, a Prefeitura está proibida de aprovar projetos de obras que não atendam integralmente às normas brasileiras de acessibilidade, especialmente as da ABNT (como a NBR 9050). Também está vedada a emissão de alvarás de construção, licenças e certificados de habite-se para edificações que não estejam em conformidade com os padrões legais.

Além disso, o Município deve obrigar seus servidores a fiscalizar obras em andamento, com poder de autuar, embargar ou até demolir construções irregulares. A medida vale tanto para obras públicas quanto privadas, situadas em áreas urbanas, rurais ou zonas especiais do município.

Caso descumpra qualquer uma das determinações, o Município poderá ser multado em R$ 1.000 por dia, até o limite de R$ 50.000, conforme estabelecido pela Justiça.

Esclarecimentos exigidos

A decisão também obriga o secretário municipal responsável a apresentar, no prazo de 15 dias, informações detalhadas sobre os profissionais encarregados da análise e aprovação de projetos: formação acadêmica, registros em conselhos de classe (como CREA e CAU), vínculo funcional (efetivo, comissionado ou temporário) e eventuais capacitações específicas em acessibilidade.

A Justiça quer saber ainda como é feita, na prática, a verificação do cumprimento das normas técnicas de acessibilidade nos processos de licenciamento, bem como nos documentos exigidos para a liberação do habite-se.

Ação visa garantir inclusão e cidadania

Segundo o Ministério Público, a medida busca assegurar o respeito aos direitos das pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, promovendo cidades mais inclusivas e acessíveis para todos os cidadãos.

A Justiça também destacou a importância de que obras públicas, independentemente da esfera de governo — municipal, estadual ou federal —, só sejam executadas após análise criteriosa dos projetos sob a ótica da acessibilidade urbana.

Fonte: Blog do Jasão

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