TotalEnergies e Governo Alinham Últimos Detalhes Para Retomar Projecto de Gás • Diário Económico

ONG Apela ao Reino Unido Para Retirar Financiamento ao Projecto GNL da TotalEnergies no Norte do País • Diário Económico

A petrolífera francesa TotalEnergies e os seus parceiros continuam em diálogo com o Governo com vista à retoma das obras do projecto Mozambique LNG, empreendimento orçado em 1,28 biliões de meticais (20 mil milhões de dólares), localizado na Área 1 da bacia do Rovuma, Norte do País. A informação foi avançada por Patrick Pouyanné, presidente executivo da TotalEnergies, durante a apresentação dos resultados do segundo trimestre da empresa, segundo o portal de notícias LNG Prime.

“Estamos a trabalhar para garantir um forte alinhamento entre o Governo e os investidores. Este alinhamento é absolutamente necessário antes de nos reengajarmos”, declarou Patrick Pouyanné aos analistas, sublinhando que o projecto é de grande escala e exige garantias sólidas em várias frentes, incluindo segurança.

Sem avançar prazos definitivos, o presidente da TotalEnergies reiterou que a empresa está comprometida com o relançamento do projecto, referindo que “Setembro” é o mês considerado no calendário de trabalho. “Precisamos de ter a certeza de que todas as partes estão verdadeiramente alinhadas. Estamos a falar de um projecto de cerca de 1,28 biliões de meticais (20 mil milhões de dólares). Temos de garantir a segurança e o compromisso institucional”, disse.

O responsável recusou que haja um impasse nas negociações, indicando antes que o diálogo com as autoridades nacionais tem sido construtivo. “Não interpretem mal. Fiz uma observação positiva: para reiniciar um projecto desta dimensão, precisamos de um alinhamento robusto. É nisso que estamos a trabalhar”, frisou.

O projecto Mozambique LNG está paralisado desde Abril de 2021, quando a TotalEnergies declarou força maior devido à deterioração da situação de segurança em Cabo Delgado, após ataques armados nas imediações do local de construção, no distrito de Palma. Desde então, todo o pessoal foi retirado do complexo de Afungi.

Em Fevereiro último, Patrick Pouyanné já havia indicado que o arranque das operações está previsto para 2029, embora tenha admitido que, em caso de atrasos adicionais, o calendário possa escorregar para 2030.

Além da TotalEnergies, participam no consórcio empresas como a japonesa Mitsui, a moçambicana ENH, a tailandesa PTT e as indianas ONGC, Bharat Petroleum e Oil India. O empreiteiro responsável pela construção é o CCS JV, um consórcio formado pelas firmas Saipem, McDermott e Chiyoda.

De acordo com LNG Prime, o reinício das obras ganhou novo fôlego este ano após a reaprovação, por parte do Banco de Exportação e Importação dos Estados Unidos, de um financiamento no valor de aproximadamente 301,6 mil milhões de meticais (4,7 mil milhões de dólares).

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