Quem está de olho nos ativos da Brava Energia?

A brasileira Brava Energia recebeu propostas para aquisição de ativos no onshore e em águas rasas, conforme revelou em um comunicado nesta sexta-feira (10).

Conforme relatado anteriormente, a Brava – resultante da combinação da 3R Petroleum com a Enauta – está aprimorando seu foco no offshore.

Fontes ouvidas pela BNamericas acreditam que a Petrorecôncavo é a principal interessada em obter os ativos da Brava. Ela assinou recentemente um contrato para comprar 50% da infraestrutura de escoamento e processamento de gás natural da Brava no Rio Grande do Norte.

O portfólio da Brava compreende campos onshore nas bacias Potiguar e Recôncavo, onde a Petrorecôncavo também tem foco. Em águas rasas, a Brava possui dois ativos: o polo de Pescada, Arabaiana e Dentão, no Rio Grande do Norte, e o campo de Peroá, na Bacia do Espírito Santo.

Petro-Victory e Azevedo & Travassos, que assinaram acordo de exclusividade com a Brava para potencial aquisição de 13 campos produtores de petróleo no Rio Grande do Norte em dezembro, também estão entre os potenciais compradores.

Outros grupos que possuem ativos nas bacias Potiguar e Recôncavo também poderiam se interessar, como Aguila, Allpetro, Alvopetro, Brasil Refinarias, Creative Energy, Egesa, Elysian Petroleum, Energizzi Energias, Geopark Brasil, Imetame, Leros, Mandacaru Energia, Níon Energia, Nova Petróleo, NTF, Origem Alagoas, Perbras, Petroborn, Petroil, Petrosynergy, Phoenix Óleo e Gás, Slim Drilling, TOG Brasil e Vultur Oil.

No Espírito Santo, a Brava é basicamente a única empresa que possui um ativo em águas rasas.