TotalEnergies e a Exxonmobil Querem Continuar Avaliação Dos Blocos de Águas Profundas • Diário Económico
A Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG), entidade reguladora do sector a montante em Angola, assinou um acordo com as grandes empresas Total Energies e ExxonMobil para o estudo e avaliação das Áreas Livres dos Blocos 17/06 e 32/21.
Alinhado com os objectivos nacionais de manter a produção de petróleo acima de um milhão de barris por dia, o acordo visa aumentar a produção nas bacias de águas profundas de Angola. Se os estudos forem bem-sucedidos, a ANPG celebrará os contratos de concessão de cada uma das áreas livres.
“Perfurámos o poço Dália Deep [no Bloco 17] e os resultados foram bons. Por isso, estamos preparados para avaliar o resto do bloco, [nomeadamente] na parte mais profunda”, afirmou Paulino Jerónimo, presidente do Conselho de Administração da ANPG.
a d v e r t i s e m e n t
O bloco 17 – operado pela Total Energies – possui seis navios FPSO e está a produzir desde 2001. O bloco 32 registou 13 descobertas, com mil milhões de barris descobertos até à data. Também inclui o desenvolvimento Kaombo – operacional desde 2018. Os parceiros dos Blocos 17 e 32 têm como finalidade identificar novas pistas em ambos os blocos.
De acordo com Katrina Fisher, directora-geral da ExxonMobil Angola, “o acordo demonstra o nosso compromisso contínuo com Angola, onde operamos há mais de 30 anos. Esperamos expandir a nossa colaboração através de novas oportunidades à medida que trabalhamos para o objectivo comum de manter e aumentar a produção de petróleo.”
As futuras descobertas têm a vantagem de estarem ligadas às infra-estruturas offshore existentes, permitindo às empresas colocar novos barris em produção a um ritmo mais rápido.
“Temos a ambição de identificar alvos que possam ser perfurados rapidamente. Graças à nossa experiência, ao conhecimento da área e à colaboração frutuosa das nossas equipas, estou confiante de que a TotalEnergies e a ExxonMobil estão na melhor posição para escrever um novo capítulo”, declarou Martin Deffontaines, director-geral da TotalEnergies Angola.
Fonte: Energy Capital & Power
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