Câmara Federal terá mais 18 deputados, ANP suspende fiscalização sobre combustíveis, sucessão estadual volta a mobilizar a política regional | Política
Por Waldir Costa / Rondônia Dinâmica
Publicada em 24/06/2025 às 14h00
Congresso – O atual Congresso Nacional, composto por senadores e deputados provavelmente seja o mais inoperante se comparado aos demais. Nunca tivemos tantos parlamentares inoperantes e mais preocupados com a pessoalidade, se esquecendo, que foram eleitos para atender os interesses de a maioria da população e não os interesses próprios. A farra com o dinheiro público é constante e será maior em breve. Terminará no final deste mês o prazo fixado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), para a redistribuição das atuais 513 cadeiras de deputados, mas a “genialidade” de a deputada carioca Dani Cunha (União), que teve projeto aprovado a toque de caixa e deverá ser ratificado na quarta-feira (25) aumentando o número de cadeiras para 531. Teremos um aumento de gastos em torno de R$ 64,6 milhões por ano, já a partir das eleições gerais de 2026. De Gaulle tinha razão quando disse que o Brasil não é um País sério…
Combustíveis – Dentro da linha de País desacreditado temos o “exemplo” da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), que suspendeu temporariamente, já a partir do dia 1º do próximo mês de julho, o Programa de Monitoramento da Qualidade dos Combustíveis PMQC). As informações sobre os valores praticados em centenas de municípios também deixarão de ser publicadas. A alegação, pasmem, é de contenção de despesas. Isso ocorrerá, porque o Governo Federal estaria promovendo cortes orçamentários, como o bloqueio de R$ 7,1 milhões e contingenciamento de R$ 27,7 milhões do orçamento da ANP, reduzindo o valor para despesas discricionárias da agência para este ano de R$ 140,6 milhões para R$ 105,7 milhões. Dentre as ações emergenciais está o corte de recursos para ações de fiscalização. Se boa parte do combustível consumido é adulterada com fiscalização, como será sem? É o fim da rosca…
Expopib – Se depender do deputado estadual Jean Mendonça (PL-Pimenta Bueno), a 40ª edição da Exposição e Feira Agrotecnológica de Pimenta Bueno-Expopib (2 a 6/9) terá mais sucesso que nos anos anteriores. Jean Mendonça liberou emenda parlamentar no valor de R$ 1 milhão para os organizadores da mais importante mostra do gênero da região. O lançamento da feira ocorreu no dia 20 deste mês e marcou o início de uma ampla programação, que terá durante os dias de festa, exposição agropecuária, tecnológica e de negócios, entretenimento para os visitantes com uma estrutura maior, shows de qualidade e uma programação excelente. Cavalgada, shows com Israel e Rodolfo, David Quinlan, Léo e Rafael e Marcynho Sensação. Teremos provas equestres, rodeios, exposição de animais de alta linhagem, estandes de vendas, feira de artesanato. A organização é da Associação Rural de Pimenta Bueno (ARPB) e a equipe, comandada pelo presidente Cleyson Coutinho.
Sucessão – Após o governador Marcos Rocha (União) ocupar a maior parte do noticiário político nas duas últimas semanas, assunto que ofuscou os demais, a sucessão estadual para o próximo ano retoma a condição de prioridade. Mas na segunda-feira (23), Rocha concedeu entrevista a um programa de televisão e classificou o posicionamento de o vice-governador Sérgio Carvalho (União), que criticou a nomeação de Elias Rezende, para a chefia da Casa Civil, enquanto o governador estava retido em Israel em razão da guerra com o Irã e teve sua volta ao País ampliada, além dos 15 dias normais, e teve que contar com apoio dos deputados estaduais, que modificaram até a Constituição para garantir a governabilidade de Rocha, mesmo fora do Brasil e do prazo máximo. Rocha classificou as críticas de Sérgio como um “tremendo vacilo”, e foi mais adiante, quando disse, que “foi absurdo o posicionamento dele, a forma como ele agiu. Mas eu acho que deve ter sido em um momento de fraqueza”.
Sucessão II – Como o entrevero Rocha-Sérgio tem muito a ver com as eleições gerais de 2026, onde o governador formata candidatura a uma das duas vagas ao Senado, e o vice o Governo do Estado, nomes considerados de ponta para ocupar o cargo máximo do executivo estadual estiveram “esquecidos” pelo noticiário regional. Hildon Chave (PSDB), ex-prefeito de Porto Velho foi o mais citado, porque o seu partido desistiu da fusão com o Podemos e, como ele preside os tucanos em Rondônia, volta a ser nome de ponta para a sucessão estadual. Como o PSDB ensaia um “casamento” com o MDB, o senador Confúcio Moura, presidente regional também esteve no topo do noticiário. O que se questiona é se optará pela busca da reeleição em 2026 ou pelo Governo do Estado, cargo que ele já ocupou durante dois mandatos seguidos, antes de se eleger ao Senado. Nas próximas colunas vamos se aprofundar na sucessão estadual…
Respigo
O anúncio de reformulação na equipe administrativa do prefeito de Porto Velho, Leo Moraes (Podemos) mobiliza as atenções nos bastidores da política. Em entrevista recente, Leo, disse que realmente pretende promover modificações e que fará ajustes no grupo de governo +++ Normal para um jovem prefeito, que governa com orçamento da administração anterior. Leo precisa organizar o Orçamento 2026, quando terá oportunidade de colocar na prática boa parte dos compromissos de campanha +++ Estamos em pleno Verão Amazônico (seca durante meses), mas choveu com intensidade na segunda-feira (23) em Ji-Paraná, Região Central do Estado e em Vilhena, no Cone Sul. Em 2024 a longa estiagem provocou problemas na Região Norte, com rios como o Madeira tendo a navegação restrita, ribeirinhos sem água, pois os poços secaram e desabastecidos, porque as mercadorias não chegavam +++ Como o inverno (chuvas durante meses) foi forte, mas dentro dos limites toleráveis, desde os níveis dos rios, os beiradeiros garantem que não teremos enchentes este ano em Rondônia. Que assim seja +++ Os trabalhos legislativos da semana estão concentrados em Machadinho do Oeste. Inclusive foram canceladas as reuniões das Comissões Permanentes da semana na Assembleia Legislativa.
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