ANP anuncia fim da fiscalização e Caiado afirma: “desordem tomou conta no governo Lula”; veja vídeo | G5News
REDAÇÃO G5
Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) anunciou a suspensão do seu Programa de Monitoramento da Qualidade dos Combustíveis (PMQC) durante o mês de julho. Esta decisão, que faz parte de um conjunto de medidas emergenciais adotadas em resposta a cortes orçamentários, levanta preocupações sobre a qualidade dos combustíveis fornecidos no Brasil.
A ANP destacou que enfrenta restrições orçamentárias recorrentes nos últimos anos. Dados recentes mostram uma queda drástica na autorização para despesas discricionárias, que despencou de R$ 749 milhões em 2013, valor ajustado pela inflação, para apenas R$ 134 milhões em 2024, refletindo uma diminuição de impressionantes 82%.
Essa realidade orçamentária compromete não apenas os programas de monitoramento, mas também a atuação da agência na regulação de um setor fundamental para a economia brasileira.
A repercussão da suspensão não tardou a chegar, especialmente nas redes sociais. O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (UB), manifestou sua indignação em um post, condenando a situação como uma “grave falha no controle” do abastecimento de combustíveis no país.
“Perdemos o controle da qualidade, do volume do abastecimento e do preço dos combustíveis. Isso é inaceitável”, declarou Caiado.
Além disso, o governador não poupou críticas ao governo federal, afirmando que “a desordem tomou conta do país no governo do presidente Lula”.
Essa declaração ressalta um sentimento de descontentamento e frustração com a administração atual, que, segundo Caiado, tem resultado em um ambiente de insegurança na gestão dos recursos e serviços públicos essenciais.
Caiado também fez uma afirmação contundente, referindo-se à suspensão do programa de monitoramento como: “mais uma parceria com o crime”. Ele advertiu que essa situação permitirá que postos de combustíveis se beneficiem em detrimento dos consumidores.
“Os postos irão se beneficiar cada vez mais e punir o consumidor e o cidadão de bem do país”, alertou o governador.
Esse cenário levanta sérias questões sobre a segurança do abastecimento e a proteção do consumidor, refletindo um crescente mal-estar em relação à gestão de recursos e à confiança nas instituições responsáveis por regular o setor.
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