FPSO Peregrino é interditado após auditoria da …
SÃO PAULO (Reuters) – O navio-plataforma FPSO Peregrino foi interditado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) na última sexta-feira, com parada na produção do campo, disseram nesta segunda-feira a Prio e a Equinor.
A ação da Prio, que tem em Peregrino boa parte de sua produção, operava em baixa de mais de 6% por volta das 11h.
Segundo as empresas, que são consorciadas no ativo, a interdição ocorreu após auditoria do Sistema de Gestão da Segurança Operacional (SGSO).
Foram apontadas ‘áreas de melhorias’, com as principais sendo ‘documentação de gestão e análise de risco e adequações de sistema de dilúvio’, disse a Prio, em fato relevante ao mercado.
A Equinor, que opera o FPSO atualmente, disse em comunicado que ‘deu início imediato às adequações necessárias com o objetivo de atender aos requerimentos e retomar a produção do campo o mais rapidamente possível’.
Já a Prio, que passará a operar futuramente o campo após ter adquirido a fatia da Equinor, estimou que os trabalhos para resolver as pendências vão levar três a seis semanas para serem cumpridos integralmente.
A Prio anunciou em maio a compra dos 60% da petroleira norueguesa em Peregrino por US$3,5 bilhões, em transação que lhe deu a totalidade das ações do ativo na Bacia de Campos (RJ), potencialmente elevando a produção da companhia em 60 mil barris por dia.
Peregrino contribui com aproximadamente 39,2 mil barris de óleo equivalente por dia, o que representa 39,2% da produção total da Prio, com base nos dados do segundo trimestre de 2025, disse o banco JP Morgan.
(Por Alberto Alerigi Jr. e Letícia Fucuchima)
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