O carvão x clube do ódio
Sim, existe um clube do ódio contra o nosso carvão mineral. Este clube é presidido por ambientalistas radicais e tem como associados uma milícia jornalística que abandonou a busca da verdade para se tornar apenas uma tropa de elite que não aceita qualquer discussão sobre, por exemplo, o desenvolvimento da captura de carbono cuja tecnologia envolve a separação do CO² de outros gases presentes na fonte emissora. Existem várias tecnologias para realizar essa captura, incluindo a absorção por solventes químicos, adsorção por sólidos, membranas seletivas e óxido combustão. Hoje, eventos que tratam da transição energética visando o carvão como uma potencial indústria com neutralidade climática deixam a saudável exposição tecnológica e seus debates científicos e se transformam numa verdadeira luta de classes climática. A razão perde para a intolerância – para não dizer ignorância – e o carvão gaúcho continua sob nossos pés, mesmo que bilhões de reais teimam em vir à superfície acenando com R$ 107 bilhões em valor agregado como R$ 27 bilhões de massa salarial e R$ 40 bilhões em tributos. A recente aprovação do PL 576/21 com o empenho por parte das bancadas federais do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná vai permitir a recontratação das usinas térmicas no sul do Brasil, mantendo 36 mil empregos diretos e indiretos e garantindo recursos para hospitais, escolas e desenvolvimento urbano para 40 municípios da região carbonífera. São as atuais usinas de carvão que suportam apagões nas secas e mantém a segurança do sistema energético nacional. Antes da exploração do petróleo nos Emirados Árabes seus habitantes dormiam em tendas e deixavam seus camelos “estacionados” do lado de fora delas. Sob seus pés estavam bilhões de barris e bilhões de dólares. A luta de classes climática insiste em deixar o Rio Grande do Sul preso a um passado do que já foi, um dia, uma aldeia chamada Dubai. Explorar o carvão mineral é uma lógica econômica. Usar a lógica para assuntos complexos é como saborear um requintado manjar. Mas há quem prefira alfafa.
Tecnologia à disposição
Já existe um conjunto de tecnologias para neutralizar a emissão de CO² nas fontes emissoras, como as usinas termelétricas ou instalações industriais, ou ainda, diretamente do ar. Realizada esta operação, o CO² é transportado e armazenado em formações geológicas subterrâneas.
Explicando o CO²
Para os leigos, o CO² é o Dióxido de Carbono cujas emissões na atmosfera causam o chamado aquecimento global. A sua captura com as novas tecnologias busca o equilíbrio tecnológico com o respeito ao meio ambiente. Uma possibilidade real e bem definida para a exploração carbonífera no Rio Grande do Sul.
Pegou muito mal
O agronegócio foi agredido com a homenagem ao líder do MST, João Pedro Stédile, feita pela Assembleia Legislativa do RS. A indignação ficou registrada em notas oficiais de diversas entidades da nossa produção primária.
Frente parlamentar protesta
Para a FPA (Frente Parlamentar da Agropecuária) conceder a medalha a Stédile é legitimar ações que “promovem a desordem, a violência e ameaçam a segurança de milhares de famílias”, contrariando os interesses da população do Rio Grande do Sul.
Impossível não registrar
O deputado Adão Pretto Filho, autor do pedido de concessão da medalha do Mérito Farroupilha, disse que a honraria a João Pedro Stédile também era destinada ao MST que completou 40 anos em 2024. E arrematou: “Há dez anos que o MST é o maior produtor de arroz agroecológico da América Latina, sem agrotóxico”. E na enchente de maio o MST, “estava na linha de frente para acabar com a fome com as cozinhas solidárias”.
A produção do arroz do MST
Dados do Instituto Riograndense do Arroz (Irga), conferem que O MST lidera há mais de dez anos a maior produção de arroz orgânico da América Latina. A colheita da safra 2022/2023 foi de 16 mil toneladas, em uma área de 3,2 mil hectares, segundo levantamento do Grupo Gestor.
Consumo nacional de arroz
Os brasileiros consomem, por dia, 33 mil toneladas de arroz tradicional e se fossem viver do arroz produzido pelo MST haveria o alimento para apenas meio dia de consumo. Por exemplo: arroz carreteiro seria um a cada ano, no almoço ou na janta…
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