Brasil fecha acordo de R$ 2 BILHÕES para vender depósito de terras raras e nióbio a mineradora australiana: descubra os detalhes desse grandioso negócio!

Minas Gerais está prestes a entrar em uma nova era de mineração, com a St. George Mining fechando um acordo significativo de R$ 2 bilhões para a extração de nióbio e terras raras no Projeto Araxá, localizado no Alto Paranaíba.

O anúncio foi feito em primeira mão pelo secretário de Desenvolvimento Econômico, Fernando Passalio, que já havia revelado anteriormente um investimento de R$ 420 milhões de duas mineradoras.

Com a missão do governo estadual na Austrália ainda em andamento, já foram atraídos quase R$ 2,5 bilhões em investimentos para o estado.

Após os Memorandos de Entendimento (MoU) com a Lightning Minerals Limited e Perpetual Resources, que preveem aportes de R$ 20 milhões e R$ 400 milhões, respectivamente, o acordo com a St. George representa um marco importante para a mineração em Minas Gerais.

Detalhes do projeto: fases e oportunidades de emprego

Os aportes da St. George Mining serão direcionados para as fases de estudo, desenvolvimento e operação da mina, que está prevista para começar sua construção em 2026 e iniciar operações em 2027.

Com isso, a expectativa é alcançar uma capacidade produtiva anual de até 20 mil toneladas de nióbio e terras raras.

Como parte do compromisso da mineradora, a empresa se comprometeu a priorizar o uso de fornecedores e mão de obra local, além de avaliar as necessidades de infraestrutura da região.

Essa estratégia visa estimular o desenvolvimento do setor de matérias-primas e materiais estratégicos, com a previsão de criar 400 empregos diretos e até mil indiretos.

Uma nova perspectiva para a mineração em Minas

Fernando Passalio, que lidera a comitiva mineira na Austrália, comentou sobre a importância desse momento histórico: “Estamos abrindo portas que Minas Gerais nunca abriu.

O estado nunca havia sido visto pela Austrália, uma das maiores potências em mineração.

Agora, estamos mostrando que somos superiores em riqueza mineral, ambiente seguro e qualidade de vida.”

Diversificação e novos investimentos em andamento

Além da chegada da St. George, Passalio destacou a importância da diversificação no setor.

A extração de nióbio, que atualmente é monopolizada pela CBMM, agora contará com a participação da St. George, que também tem foco na produção voltada para baterias.

O secretário mencionou que outros investimentos estão sendo negociados e devem ser anunciados nas próximas semanas, com a equipe do governador Romeu Zema visitando países como Japão, China, Portugal e Azerbaijão.

Os investimentos em Minas Gerais estão elevando a economia estadual a um novo patamar.

Até outubro, o estado já havia atraído R$ 64 bilhões em aportes privados, com uma meta de alcançar R$ 80 bilhões até 2025. Passalio ressaltou que a diversificação de investimentos abrange setores como fertilizantes, eletroeletrônicos, automóveis e energia solar.

“Estamos trabalhando em diferentes frentes de atração. O Vale do Jequitinhonha, com a criação do Vale do Lítio, está se tornando um polo de prosperidade, gerando emprego e renda”, explicou Passalio, destacando a importância da extração mineral para o desenvolvimento econômico.

Benefícios para os municípios e a cadeia produtiva

Os investimentos também trarão benefícios diretos para vários municípios.

O aporte de R$ 400 milhões da Perpetual Resources será destinado à pesquisa e operação de projetos focados na extração de lítio e terras raras, com a criação de 300 empregos diretos nas regiões de Araçuaí, Salinas, Itaobim, Governador Valadares e Poços de Caldas.

Além disso, a Lightning Minerals Limited prevê um investimento inicial de R$ 20 milhões, criando 20 empregos diretos nas etapas iniciais dos projetos Caraíbas, Canabrava e Esperança.

Por fim, o secretário destacou a colaboração com a Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) e mineradoras de terras raras, que buscam investir no CIT Senai ITR, a primeira fábrica de ímãs de terras raras da América Latina, localizada em Lagoa Santa.

“Essas parcerias visam pesquisas avançadas para a produção de ímãs em Minas Gerais, promovendo a verticalização da cadeia produtiva”, concluiu Passalio.

Com todos esses esforços e investimentos, o futuro da mineração em Minas Gerais se apresenta promissor, abrindo novos horizontes para o desenvolvimento econômico e a exploração responsável de recursos naturais.