MME regulamenta emissão de debêntures para impulsionar projetos de investimento no setor de óleo, gá

MME regulamenta emissão de debêntures para impulsionar projetos de investimento no setor de óleo, gá

Projetos
De acordo com a agência Eixos, a Yara, companhia norueguesa do setor de fertilizantes, avalia a implementação de projetos de hidrogênio de baixo carbono em larga escala no Brasil, visando a produção de amônia. 

Vale lembrar que, com a chegada do gás, há expectativa quanto a investimento da Yara em Uberaba. Segundo Daniel Hubner, vice-presidente de Soluções Industriais da Yara, a empresa está de olho na janela de subsídios governamentais previstos no marco legal do hidrogênio de baixa emissão de carbono, bem como na lei de incentivos para o hidrogênio, que juntos devem disponibilizar mais de R$20 bilhões entre 2028 e 2032. 

A Agência Eixos destacou ainda que o avanço nas discussões sobre a reforma do setor de gás natural liquefeito (GLP) recebeu um endosso do Ministério da Fazenda, que recomendou a inclusão da liberação do enchimento fracionado de botijões de gás de cozinha na agenda regulatória da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) para 2025 e 2026. 

Em suas contribuições à consulta prévia sobre os temas prioritários da agência, a equipe econômica defende que a recarga do botijão seja “devidamente endereçada” pela ANP, até mesmo pelo risco de que, na ausência de uma decisão do regulador, a questão seja disciplinada por dispositivo legal.

A ANP retomou essa agenda recentemente. Colocou em consulta, até 20 de dezembro, um relatório de análise de impacto regulatório (AIR) com seis propostas para o setor, dentre elas o enchimento fracionado. A ideia é que, ao longo de 2025, as propostas sejam transformadas em novas resoluções, com o objetivo de criar um novo arranjo do mercado.

Ministério de Minas e Energia (MME) publicou portaria que regulamenta os procedimentos para enquadramento de projetos prioritários no setor de energia, abrangendo gás natural, biocombustíveis, biogás, combustíveis sintéticos de baixa emissão de carbono e dutovias para o transporte de combustíveis.

O Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás) vem questionando a Petrobras quanto ao não atendimento de pedidos. Segundo a entidade, há ainda um agravante no atendimento ao mercado por meio de leilões, que levou a pico os preços do gás de cozinha em concorrências recentes.

A venda de GLP, especialmente em polos deficitários, representa um impasse entre as distribuidoras e a Petrobras. A companhia diz que, nos últimos anos, tem recebido pedidos que superam a capacidade de oferta, com as solicitações ultrapassando a demanda nacional do combustível.

Polos deficitários são as regiões em que não há produção suficiente para atendimento ao mercado, elevando custos logísticos. A companhia opera por um regime de cotas em que os clientes têm retiradas asseguradas com base numa média móvel mensal de compras. E pratica preços lineares nas bases de entrega.

 Petrobras
Segundo a Petrobras, no mês de outubro de 2024, os pedidos recebidos superaram em quase um quarto a demanda prevista de GLP da companhia. A ANP diz que está ciente da questão. E considera que não há riscos ao abastecimento.

 Alta
Em entrevista ao Portal do Sindigás, o presidente do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás), Sérgio Bandeira de Mello, disse que as empresas desse mercado devem fechar 2024 com alta total de 2% nas vendas. Apesar do número positivo, o setor ainda apresenta desafios, especialmente a derrubada das atuais proibições aos usos do GLP.

Transição
Bandeira de Mello disse acreditar que o debate sobre a transição energética não sofrerá um baque tão profundo como muitos tentam colocar. Ele entende que, na verdade, a transição deverá passar a ser mais bem compreendida como uma transformação energética, assim como já ocorreu em muitas outras épocas.

Espaço. Ele assegura que há muito espaço para o GLP, mesmo ele sendo um combustível fóssil, assim como tem espaço, ainda sem escala de custo, para o BioGLP ou GLR (GLP renovável), que certamente terá o Brasil como um de seus principais polos de oferta em todo o mundo.

Assuntos Relacionados

Compartilhar

Source link

Share this content:

Conheça a Texas OilTech Laboratories: Excelência em Análises de Petróleo e Energia! Com mais de três décadas de experiência, somos referência global em análises laboratoriais para combustíveis, lubrificantes e petroquímicos. Usando tecnologia de ponta e metodologias reconhecidas, ajudamos nossos clientes a garantir qualidade, conformidade e eficiência em cada projeto. Seja para testes ambientais, estudos de reservatórios ou soluções personalizadas, estamos prontos para transformar desafios em resultados confiáveis. 🔬 Qualidade. Precisão. Inovação. Descubra como podemos ajudar sua empresa a superar limites. 🌍